Matisyahu: muita música, pouco contacto físico

O músico americano é cabeça de cartaz da festa da recepção ao caloiro da Academia do Porto

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Música sim, “stage-diving” não DR

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Foi há mais ou menos cinco anos. Matisyahu dava voltas ao mundo com o álbum “Youth” e o tema “King Without a Crown” trepava por todo o lado como uma praga — ou uma lei de um judeu hassídico.

Já então, Matthew Paul Miller, conhecido pelo seu nome hebreu (Matisyahu), sabia que o hassidismo não encaixava completamente no universo de concertos, fama e sucesso. Quando começou a praticar um judaísmo ortodoxo (com vinte anos) percebeu que teria que deixar o “stage-diving” para evitar o contacto físico com mulheres que não da sua família.

“Torna-se difícil dar autógrafos e explicar às pessoas o porquê de não apertar a mão às fãs. Parece uma falta de respeito”, comentou numa conversa com a Rolling Stone. Isso não o privou do título de Top Reggae Artist do ano 2006 atribuído pela Billboard.

Aos poucos, foi perdendo força o “reggae”, “beatboxing” ou “hip-hop” (uma grande mistura sem nome, mas com influências de “hazzan”) de Matisyahu, que agora surge em Portugal na festa da recepção ao caloiro da Academia do Porto — e numa altura em que a sua página no Facebook soma mais de 680 mil amigos.

A primeira noite (dia 23) fica completa com as actuações dos Phama e dos Alternative Sound System. No dia seguinte sobem ao palco os Flyer, os Nu Soul Family e o DJ Overule. A terceira será animada pelas actuações dos DJ’s Tim Royko & Cosmo Klein e André Alves. Para o último dia ficam Zé Mendes, DJ Rui Santoro e Quim Barreiros.

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