Rio em desvantagem nas sondagens face a Costa

Estudos de opinião têm colocado o PSD aquém do PS.

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Como Rio se apresenta ao congresso, no que diz respeito a sondagens LUSA/FERNANDO VELUDO

Rui Rio chegou ao congresso do PSD em desvantagem nas sondagens face ao primeiro-ministro António Costa. No estudo de opinião da Aximagem, publicada esta sexta-feira pelo Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, o chefe de Governo conquista as preferências em vários critérios – é mais acessível, melhor orador e competente – e só na honestidade há uma proximidade entre os dois. Rui Rio precisa de recuperar pontos nas sondagens se quiser aproximar-se de Costa.

Na mesma sondagem é feita a pergunta sobre a quem o inquirido compraria um carro em segunda mão - uma questão que normalmente é vista como uma forma de avaliar o índice de confiança. António Costa leva uma ligeira vantagem (mais de 38%) face a Rui Rio (pouco mais de 35%). Na honestidade, os dois políticos partilham quase a mesma percentagem de avaliação, na ordem dos 29%.

Mesmo antes das directas de 13 de Janeiro, como candidato à liderança do PSD, Rio levava vantagem sobre Santana nos estudos de opinião, mas ficava aquém do líder do PS. Numa sondagem da Aximagem, publicada a 12 de Janeiro pelos mesmos jornais, António Costa obtinha mais de 55% das intenções de votos enquanto o ex-autarca do Porto se ficava pelos 33%.

Em Novembro e Dezembro, as sondagensa pretexto das directas do PSD deram empate ou vantagem a Rio face a Santana Lopes. Num estudo da Eurosondagem de 8 de Dezembro, a que o Observador teve acesso, Santana Lopes ganhava terreno a Rio, mas era António Costa quem obtinha, ainda assim, 52,7% das preferências para primeiro-ministro.

A mesma avaliação surge quando as sondagens incidem sobre os partidos. Já depois de Rui Rio ser eleito líder do PSD, o barómetro da Eurosondagem realizado para a SIC e para o Expresso revelou que o PS contava com mais de 41% das intenções de voto (uma subida face à sondagem anterior) enquanto o PSD não ia além dos 26%. Aliás, desde Junho de 2017, ainda antes das autárquicas que precipitaram a saída de Pedro Passos Coelho, que o PS se em mantido acima dos 40% das intenções de voto em contraste com os 30% alcançados pelo PSD.

Imbatível parece ser a popularidade de Marcelo Rebelo de Sousa. No mais recente barómetro da Eurosondagem, a actuação do Presidente da República é vista como positiva por mais de 72% dos inquiridos. 

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