Obrigado, Fnac!

É melhor ir a uma loja da Fnac, porque é lá que se encontra o maior tesouro que tem a Fnac: as pessoas que lá trabalham

A melhor maneira de festejar os 20 anos da Fnac  é lembrarmo-nos dos tempos em que não havia Fnac em Portugal. Ainda não havia Amazon. Havia boas livrarias. Havia boas discotecas. Mas não havia lojas grandes onde se pudesse comprar tudo o que diverte o ser humano,
desde os filmes às máquinas de filmar.

Hoje é fácil, sem sair de casa, arranjar as coisas que a Fnac vende. Até pelo site da própria Fnac, apesar de ela estar pejada de ofertas de outras empresas que trabalham pela Internet.

No entanto, é melhor ir a uma loja da Fnac, porque é lá que se encontra o maior tesouro que tem a Fnac: as pessoas que lá trabalham. Em duas décadas acumulei muitas histórias que acabaram bem ou não correram mal (não é a mesma coisa) graças aos conselhos sábios e honestos de empregados da Fnac.

Aconteceu-me desafiar este aconselhamento, levar um aparelho para casa e, passado um mês de desilusões, devolvê-lo, dar-lhes razão e receber um reembolso completo, sem discussões ou caras pesadas. “Fez bem em devolvê-lo”, disse-me o empregado. Passado uma semana voltava à loja para comprar o aparelho (mais barato) que me tinha sido recomendado e com o qual continuo satisfeitíssimo.

A Fnac tem empregados que não são vendedores, que põem a larga experiência ao serviço dos clientes, de acordo com os interesses desses clientes, trabalhando a longo prazo, como fazem todas as empresas sérias e inteligentes.

Aprendi a confiar na Fnac e é lá que me sinto em casa, sem conversas fiadas, pressões ou gabarolices.

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