Maldição parece não ter fim

Quero muito que esta seja a última crónica deste Dakar em que venho falar do infortúnio dos portugueses. Depois do acidente de ontem do Joaquim Rodrigues, hoje foram os Pedro – Mello Breyner e Velosa – que foram tocados pela maldição que este ano parece ter caído sobre os portugueses. Felizmente, que não foi nada de muito grave, que estão ambos bem, o mesmo se podendo dizer do piloto da Hero. Valha-nos isso.

Desportivamente, o meu vaticínio relativamente à competição "auto" estava correcto e os pilotos da Peugeot com os adversários a abrir a pista – porque ao contrário do que é tradicional foram os "autos" e não as motos os primeiros a arrancarem para esta etapa - dominaram este segundo dia de corrida. Mas com esta sequência de etapas de dunas com muita navegação, a terceira etapa poderá também ela dar vantagem a quem vem de trás. Veremos como recupera Nasser Al- Attiyah que neste domingo teve de superar uma dificuldade acrescida devido à indisposição do seu navegador. Também Nani Roma e a Mini tiveram um dia bastante infeliz.

Nas motos, onde Fausto Mota é o sobrevivente português (apesar de surgir nas classificações como espanhol) registou-se primeira a vitória de Barreda mas as diferenças nos 10 primeiros ainda são muito reduzidas.

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