Médicos preocupados com estado da urgência pediátrica do Hospital D. Estefânia

Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central ainda não reagiu ao alerta lançado pelos médicos.

Foto
Nuno Ferreira Santos

Os assistentes hospitalares do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, estão preocupados com o estado do serviço de urgência pediátrica e receiam que comprometa a segurança de utentes e profissionais.

Os assistentes hospitalares enviaram ao Sindicato Independente dos Médicos (SIM) um abaixo-assinado "suportado circunstancial e objectivamente" em que manifestam a sua preocupação com "o actual estado do serviço de urgência pediátrica".

A divulgação foi feita no site do SIM, que, contudo, não adianta mais pormenores sobre a situação, indicando apenas que será dado conhecimento formal à Ordem dos Médicos e ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), a que pertence o D. Estefânia.

Ainda sobre o mesmo Centro Hospitalar, o SIM refere ter recebido queixas relativas à escala de urgência de ortopedia do Hospital S. José que durante o mês de Setembro não será constituída nem por metade dos elementos exigidos pelo colégio de especialidade.

"A escala de urgência de ortopedia do CHLC para o mês de Setembro apresenta em mais de metade dos dias apenas dois elementos (um especialista e um interno) e na outra metade dos dias apresenta apenas três elementos. Assim, em termos quantitativos, a escala não é constituída nem por metade dos elementos exigidos pelo colégio de especialidade", refere a queixa divulgada pelo SIM.

Em Agosto, na última reunião do Fórum Médico - estrutura que junta sindicatos, associações e Ordem dos Médicos - foi decidido promover a denúncia pública "das deficiências, insuficiências e injustiças no sistema nacional de saúde e, em particular, no Serviço Nacional de Saúde".

A agência Lusa contactou a administração do CHLC, mas até ao momento ainda não obteve resposta

Sugerir correcção
Comentar