Vento forte obriga a desviar voos do aeroporto da Madeira

Aviões que não conseguiram aterrar já foram encaminhados para o Porto Santo, Tenerife e Porto.

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A partir das 9h30, os aviões deixaram de conseguir aterrar no aeroporto do Funchal PÚBLICO

O vento forte está a condicionar o movimento no Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo, na Madeira. Este sábado foram encaminhados três voos para o Porto Santo, um para Tenerife, nas ilhas Canárias, e outro para o Porto.

Os aviões conseguiram aterrar até às 9h30, mas fonte aeroportuária disse à agência Lusa que a partir dessa hora, devido ao vento forte na zona de Santa Cruz, o concelho vizinho a leste do Funchal, foram para a ilha do Porto Santo três aviões que não conseguiram aterrar na Madeira.

A mesma fonte adiantou que no Porto Santo aguardam uma aeronave da companhia Edelweiss, proveniente de Zurique, um da Transavia que partiu de Lyon (França) e outra da Arke Fly de Amesterdão (Holanda). Para Tenerife divergiu um outro avião da Tui e um voo da Transavia, proveniente de Paris, foi para o Porto. Estão ainda em espera para tentar aterrar na Madeira um voo da Easyjet e um da TAP, estando atrasadas algumas ligações.

A ANA – Aeroportos de Portugal tinha avisado na quinta-feira que estavam previstos “constrangimentos” no movimento no aeroporto da Madeira entre hoje e terça-feira. Nesse mesmo dia o Governo Regional da Madeira apelou a todo o sector do turismo e à Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) para a necessidade de uma “solução concertada” para responder à situação de previsão de condicionamento no aeroporto da ilha.

Numa nota divulgada na região, a Secretaria da Economia, Turismo e Cultura madeirense defendeu a necessidade de preparação de “uma resposta articulada”, visando evitar “as situações que se viveram recentemente” no Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo que “abone a favor dos passageiros e da imagem do destino” turístico.

Nos dias 24 e 25 de Julho, os movimentos de aterragens e descolagens estiveram condicionados devido ao vento forte, o que levou ao cancelamento de 22 voos, tendo apenas 24 dos 54 programados conseguido aterrar na Madeira, enquanto oito tiveram de divergir para os aeroportos de Canárias, Porto Santo e Porto.

Apenas 18 aviões conseguiram fazer-se à pista aproveitando algumas “abertas” nas condições meteorológicas, uma situação que afectou milhares de passageiros.
 

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