Alijó: cerca de 120 bombeiros e 40 militares reforçam combate às chamas

O objectivo é aproveitar o reforço de meios e o arrefecimento da noite, mas o vento forte e a secura da vegetação tem sido um "factor desfavorável" no combate ao fogo.

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Adriano Miranda

Cerca de 120 bombeiros e 40 militares do Exército vão reforçar esta noite o combate ao incêndio de Alijó, distrito de Vila Real, que lavra há quase 48 horas, disse o comandante distrital de operações de socorro.

Álvaro Ribeiro fez um ponto da situação do fogo, que deflagrou na zona de Vila Chã, na madrugada de domingo, e referiu que o combate mobiliza 162 veículos e 562 operacionais, entre bombeiros, GNR, INEM, Exército e da Força Especial de Bombeiros.

Segundo o mesmo responsável, durante as próximas horas vão chegar ao terreno mais quatro grupos de reforço de bombeiros e mais dois pelotões do Exército com um total de 40 militares. "Estamos a fazer uma análise dos vários sectores e esperamos durante a noite, com este reforço de meios, ter todo o perímetro do incêndio com operacionais, de forma que possamos extinguir todo o perímetro", salientou.

O objectivo é aproveitar o reforço de meios e o arrefecimento da noite, no entanto, Álvaro Ribeiro, ressalvou que o vento forte e a secura da vegetação tem sido um "factor desfavorável" no combate ao fogo.

As chamas progridem em duas frentes, sendo a da parte virada ao rio Tua, na zona do Franzilhal e de Carlão, a que inspira mais preocupações. Com "menor actividade" está a lavrar a frente que avança para a zona de Vilar de Maçada. "A maior preocupação é a parte virada ao rio Tua, que é onde estamos a aguardar oportunidade para aí fazer um ataque musculado", salientou.

Durante a tarde verificaram-se várias reactivações neste fogo, que afecta uma grande percentagem do concelho, aproximando-se de várias aldeias, de onde foi necessário retirar algumas pessoas, entre crianças, idosos e doentes, por precaução.

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