Ruas cortadas e objectos proibidos. NOS Alive arranca com segurança reforçada

Trânsito condicionado e transportes públicos reforçados durante os três dias do festival, que já está esgotado.

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Várias redes de transportes serão reforçadas durante os dias do festival MIGUEL MANSO

A correria para estar o mais perto possível dos vários palcos do festival NOS Alive 2017 começa esta quinta-feira. E nesta edição, que decorre no Passeio Marítimo de Algés até sábado, o impacto da acção policial vai sentir-se muito antes da chegada ao recinto. De acordo com um comunicado da Polícia de Segurança Pública (PSP), a circulação nas ruas próximas da área e em zonas onde haverá maior concentração de pessoas vai estar condicionada, sendo que algumas ruas estarão, inclusive, inteiramente cortadas ao trânsito de veículos.

Quem avisa, seu amigo é. Por isso, se tenciona dirigir-se de carro até ao recinto, saiba que no dia em que arranca o festival, quinta-feira, a circulação de viaturas vai estar interdita entre o Passeio Marítimo de Algés e a Rua Alfredo Magalhães Ramalho, das 8h à meia-noite. O trânsito estará fechado nesta zona, durante todo o dia, de sexta-feira a domingo.

Ainda entre as 15h e a 00h30, o trânsito encontrar-se-á condicionado na Avenida Brasília, junto ao acesso ao Viaduto de Pedrouços, “podendo ocorrer interdições pontuais”, lê-se no comunicado. Entre a 00h30 e as 04h30, a avenida estará completamente encerrada ao trânsito. Também a IC 17-CRIL estará interdita à circulação automóvel durante o mesmo período, com trânsito condicionado entre as 15h e a 00h30.

Se já pondera em que locais poderá deixar o carro, estacionar na Avenida Brasília não será solução. Todos os dias, a partir das 7h, será proibido o estacionamento no local, entre o acesso ao Viaduto de Pedrouços e a rotunda de acesso ao Passeio Marítimo de Algés, segundo a PSP.

Apesar de a medida dificultar a circulação em várias zonas, Hugo Palma, porta-voz da PSP, explica que, para haver segurança, “é preciso ter algum compromisso”. Recomenda que as pessoas se dirijam mais cedo para o recinto, de forma a evitarem constrangimentos nos acessos.

Para lá chegar, talvez o comboio seja o meio mais rápido, numa viagem que pode demorar até 15 minutos. Em comunicado, a CP anunciou que irá reforçar os transportes durante a madrugada dos dias 6, 7 e 8 de Julho, na linha ferroviária Cascais-Algés, podendo seguir-se até ao Cais do Sodré. Com destino ao Cais do Sodré e Cascais, partirão comboios de Algés entre as 02h25 e as 05h15. A oferta da CP também vai abranger os visitantes do centro e norte do país, com um comboio especial intercidades, que partirá de Santa Apolónia às 03h45.

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NOS Alive | site

Se o caminho entre casa e o festival tiver de ser feito sobre o rio, saiba também que os ferries da Transtejo serão reforçados nas madrugadas de 7, 8 e 9, com três carreiras extra na ligação Cais do Sodré até Cacilhas.

Foo Fighters, Depeche Mode e Kodaline são alguns dos artistas que vão pisar os vários palcos do recinto e os passes e bilhetes para os três dias do festival estão esgotados desde Março. A  Polícia de Segurança Pública anunciou o reforço da segurança no evento com aumento do número de agentes efectivos no local. Os recentes ataques terroristas noutros países da Europa, “ainda frescos na memória”, estão na base da decisão das autoridades em ampliar a segurança para o festival, explica Hugo Palma, porta-voz da PSP.

De 6 a 8 de Julho, quem entrar no recinto onde decorre o evento será revistado. Na lista de objectos não autorizados “não há nenhuma novidade” relativamente às edições anteriores, confirmou o porta-voz. “Quem está habituado às revistas nos estádios já sabe o que deve ou não levar”, esclareceu o intendente Hugo Palma. Paus de bandeiras, cintos, caixas de comida e material fotográfico são alguns dos objectos proibidos que constam na lista, divulgada no site do NOS Alive.

A organização anuncia, também no site, que haverá um bengaleiro gratuito no exterior do recinto, no Welcome Center, junto às bilheteiras, onde os festivaleiros poderão deixar o que for barrado à entrada.

Artigo editado por Isabel Coutinho

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