Fenprof vai convocar greve dos professores do ensino artístico especializado

Também a FNE está disponível para “iniciativas de luta”.

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Fenprof quer reunião com o ministro da Educação ainda este mês LUSA/TIAGO PETINGA

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) anunciou nesta sexta-feira que irá convocar uma greve dos professores do ensino artístico especializado para o período de avaliações do final do 3.º período caso o Ministério da Educação não se comprometa a abrir um período de vinculação extraordinária para aqueles docentes, ainda este ano lectivo.

A greve será marcada para o dia 7 de Junho e seguintes, informa a Fenprof, afecta à CGTP, numa nota à comunicação social, divulgada após o seu secretariado nacional se ter deslocado ao Ministério da Educação para solicitar ao ministro Tiago Brandão Rodrigues uma reunião de urgência, que a federação pretende que se realize antes do próximo dia 26.

A vinculação extraordinária de professores das escolas públicas de ensino artístico especializado é um dos temas que a Fenprof pretende abordar de novo na reunião. Esta exigência já tinha sido apresentada durante o período de negociações sobre os concursos de colocação de professores, que terminaram em Janeiro.

Na reunião deste mês, a Fenprof pretende também ter respostas sobre o descongelamento das carreiras dos docentes e sobre a adopção de um regime especial de aposentação para os professores, entre outras questões. Entretanto, a federação irá convocar ainda uma manifestação frente ao ministério para o próximo dia 17 de manhã.

Também a Federação Nacional da Educação (FNE, afecta à UGT) manifestou nesta sexta-feira que está disponível “para a promoção de iniciativas de contestação e luta, a realizar ainda este ano lectivo”, o que justifica com a existência de “fortes motivos de insatisfação dos professores”. Entre outras questões, a FNE exige que o ministério inicie o mais brevemente possível a negociação do despacho de organização do próximo ano lectivo e que neste diploma existam “orientações concretas que possibilitem alterações substanciais na organização do trabalho dos docentes”.

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