James Rodríguez admite deixar o Real Madrid já em Janeiro

José Mourinho é um dos apreciadores do médio colombiano e continua atento à evolução da sua situação contratual nos merengues.

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Parceria de James Rodriguez com CR7 poderá estar perto do fim. AFP/GERARD JULIEN

O futebolista colombiano, James Rodríguez, que já representou o FC Porto, deixou em aberto este domingo, a possibilidade de deixar o Real Madrid já na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro.

Em conversa com os jornalistas, após a conquista do Campeonato do Mundo de clubes por parte do Real Madrid em Yokohama, no Japão, - com a vitória contra os campeões japoneses, Kashima Antler, por 4-2, a surgir só no prolongamento - James Rodríguez aproveitou para falar do seu mal-estar na equipa madrilena, por não ser uma primeira opção do técnico francês, Zinedine Zidane.

O médio, de 25 anos, chegou ao clube campeão europeu em 2014, proveniente do Mónaco, para o qual se transferiu oriundo do FC Porto, que foi o primeiro clube que representou na Europa. Rodríguez deixou claro, ainda assim, que gostava de continuar a defender os "merengues", mas que "às vezes as coisas não funcionam como o esperado” e que, por isso, não pode garantir se vai ficar ou não.

James Rodríguez custou ao Real Madrid cerca de 80 milhões de euros, um grande investimento que, aos poucos, tem vindo a “desaparecer” da equipa orientada por Zinedine Zidane, dado que, ao longo da presente época apenas foi titular em quatro jogos da Liga espanhola. A preferência do técnico por jogadores como Lucas Vasquez, Isco, Casemiro ou Marco Asensio para ocupar o meio-campo madrileno, neste início de temporada, levou à saída do internacional colombiano do “onze” dos "merengues".

A imprensa inglesa destaca o “duelo” entre os treinadores José Mourinho (Manchester United) e António Conte (Chelsea), os principais interessados em discutir o ingresso de James Rodríguez nos seus grupos de trabalho, a quem prometem um papel de maior influência nas suas equipas. No entanto, uma possível saída do internacional colombiano poderá esbarrar na proibição de recrutamento imposta pela FIFA ao Real Madrid motivada pela violação dos regulamentos que impedem a contratação de menores.

Texto editado por Jorge Miguel Matias

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