Trabalhadores do IMT passam a ter de comunicar ofertas que recebem

Novo Código de Ética tem como objectivo prevenir eventuais situações de fraude e corrupção.

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guilherme marques/arquivo

Os trabalhadores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) têm de comunicar ao superior hierárquico ofertas que recebam, informando nomeadamente quem oferece, de acordo com o novo Código de Ética.

"Os trabalhadores devem reger-se segundo valores de honestidade pessoal e de integridade de carácter, abstendo-se de solicitar a particulares, entidades públicas ou privadas, ou deles receber ou aceitar, para si ou para terceiro, ofertas, favores ou outros benefícios", lê-se no documento, considerado "um ponto de partida para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo IMT, bem como a imagem da instituição".

O Código de Ética, aprovado na passada segunda-feira, pretende ainda contribuir para prevenir eventuais situações de fraude e corrupção, justifica a direcção, liderada por Eduardo Feio, na nota introdutória ao Código de Conduta.

A partir de agora, os trabalhadores do IMT passam a ter que comunicar ao seu superior hierárquico sempre que recebam ofertas, no âmbito da representação institucional, informando qual a oferta em causa, a entidade envolvida e qual a actividade ou evento em que participaram.

De acordo com a direcção, o Código de Ética pretende ainda contribuir para a criação de uma cultura organizacional comum nos serviços do IMT, espalhados por todo o país.

O organismo, responsável pela emissão e renovação da carta de condução, é liderado desde Abril por Eduardo Feio, antigo vereador da Câmara de Aveiro, que liderou a Estrutura de Missão Lojas do Cidadão de Segunda Geração, experiência que será vertida no projecto de modernização do IMT.

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