A notícia de que Leonard Cohen morreu esta segunda-feira, 7 de Novembro, com 82 anos tem sido partilhada com tristeza por outros artistas e fãs.

A cantora norte-americana Joan Baez deixou uma mensagem no Facebook dizendo que o músico, ao longo do tempo, “deu-nos muito da sua sabedoria e beleza em poemas e canções magníficas. Hallelujah”.

O músico norte-americano Nick Cave também homenageou Cohen através da sua página oficial de Facebook. “Para muitos de nós Leonard Cohen era o maior compositor de todos. Absolutamente único e impossível de imitar por mais que se tentasse. A sua falta será profundamente sentida por muitos”, escreveu.

O guitarrista norte-americano Tom Morello prestou homenagem a Cohen através do Twitter, com o verso e título de uma das canções do músico - First We Take Manhattan - e uma fotografia relembrando a oposição a Donald Trump. Noutro tweet, afirmou que Cohen foi um "anjo da redenção cultural".

Regina Spektor, cantora russa a viver nos Estados Unidos, também deixou uma mensagem no Twitter. "Que notícia tão triste. O grande Leonard Cohen morreu. Obrigada pelo que a sua música fez pela humanidade. Bondade, amor, beleza, poesia".

A Academia dos prémios Grammy também expressou num comunicado partilhado no Twitter o lamento pela morte de Cohen, destacando a sua importância e influência.

Em Portugal, o pianista Júlio Resende e o cantor Sérgio Godinho foram alguns dos artistas que reagiram à morte de Leonard Cohen.

Uma síntese das reacções poderia ser a ideia da cantora e actriz Bette Midler: "Uma outra voz mágica silenciada".

O músico foi elogiado pelo primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. O governante sublinhou que nenhuma outra música alguma vez soou como a de Leonard Cohen e que o seu trabalho atravessou gerações. “O Canadá e o mundo irão sentir a sua falta.”

Sean Ono Lennon, filho de John Lennon e Yoko Ono, a cantora britânica Lily Allen, a comediante Sarah Silverman, a actriz Molly Ringwald, o actor Kiefer Sutherland, a actriz Mia Farrow também homenagearam o músico e lembram a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de terça-feira para concluírem: esta semana não poderia ser pior. 

O actor neozelandês Russell Crowe agredeceu ao poeta e cantautor da voz grave “as noites calmas, a reflexão, perspectiva, sorrisos irónicos e a verdade”. “Um espirito e alma incomparáveis”, escreveu por su vez o músico e actor norte-americano Justin Timberlake.

Lin-Manuel Miranda, actor e compositor porto-riquenho e autor do musical Hamilton, foi um dos primeiros a reagirem à notícia “devastadora”, dizendo-se grato pela Tower of Song, que Cohen “deixou”.

O actor e comediante Patton Oswalt quis assinalar “o simbolismo” da data de morte de Cohen. “Tu não páras, pois não, 2016?”, escreve, aludindo a um ano em que até agora morreram outras figuras importantes da cultura e do entretenimento, como David Bowie, Alan Rickman, Gene Wilder, Kenny Baker, Muhammad Ali e Prince.

Também a escritora J.K. Rowling, autora da saga Harry Potter, deixou uma mensagem, lembrando a letra de uma das músicas do compositor. "Existe uma brecha em tudo e é por aí que a luz entra".