Táxis no Porto? Nada feito

No centro da cidade não se vêem táxis na postura nem sequer a circular.

As posturas do centro da cidade do Porto estão vazias
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As posturas do centro da cidade do Porto estão vazias Hugo Santos
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As posturas de táxi no centro da cidade do Porto estão vazias. Ou melhor, junto a várias delas há carros da PSP de sobreaviso e há quem tenha aproveitado a ausência de táxis para estacionar nos locais que, em dias normais, estão ocupados. Táxis no Porto só lá mais para a tarde, se tudo correr bem.

Junto ao Jardim do Carregal, à porta do Hospital de Santo António, quatro elementos da PSP conversam, ao lado ao carro estacionado na postura de táxis. Estão ali de prevenção, por causa do protesto que decorre em Lisboa, mas táxis nem vê-los. “Há um ou outro a fazer serviços, mas nas posturas nada”, diz um dos agentes. Uma mulher que passa por ali, pára para ouvir e desabafa: “Eu, realmente, queria um táxi, mas não se vê um que seja”. Não quer dar o nome, mas diz que vai para a Maia e continua o caminho, em busca de um transporte alternativo.

A ausência de carros repete-se nas posturas da Praça da República, junto à estação de metro da Trindade, da estação ferroviária de S. Bento, nas ruas dos Clérigos e do Dr. Ferreira da Silva. Na Praça do General Humberto Delgado, junto à Câmara do Porto, há dois táxis parados na postura, mas sem sinal de motoristas. Mais uma vez, há um carro da PSP nas imediações. Entre os vários carros que cruzam as ruas do centro da cidade também não se vislumbra qualquer táxi.

Nas duas principais centrais telefónicas de táxis da cidade o cenário não se altera. Na Raditáxis, a maior e que diz ter ao seu serviço 442 carros, nem sequer há quem atenda o telefone e na Invicta a operadora garante que “de momento não há viaturas". Logo mais à tarde, quando a manifestação tiver terminado, o caso pode mudar de figura.

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