Em Novembro, o programa Portugal 2020 estava paralisado

Quem o diz é o ministro Eduardo Cabrita, adjunto de António Costa no Governo e responsável pela pasta das autarquias, que ianda não tinham recebido um cêntimo, segundo o governante.

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O ministro-adjunto falou durante uma passagem por Proença-a-Nova Daniel Rocha

O ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, disse hoje em Proença-a-Nova que há seis meses, quando chegou ao Governo, o Portugal 2020 estava totalmente paralisado e que não tinha chegado um cêntimo às autarquias. "O Portugal 2020 foi desenhado pelo anterior Governo e quando chegámos, há seis meses [ao Governo], estava totalmente paralisado, não tinha chegado um cêntimo às autarquias. Tinham chegado apenas quatro milhões de euros para as empresas", afirmou Eduardo Cabrita.

O governante, que se deslocou hoje a Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, falava aos jornalistas à margem da cerimónia do Dia do Município. "Não vale a pena chorar sobre as más decisões que herdámos. É fundamental mobilizar recursos e preparar melhor o futuro", disse.

O ministro-adjunto explicou que aquilo que o Governo tem feito é trabalhar com todos os setores e também com as autarquias locais para que o Portugal 2020 possa ser agilizado. "Foram já lançados concursos que têm a ver com as autarquias locais, programas que envolvem cerca de mil milhões de euros de investimento dirigido, fundamentalmente, às autarquias locais, nas áreas da educação, saúde, da requalificação, do património cultural", sustentou.

Cabrita realçou que aquilo que o Governo pretende "é acelerar a mobilização desses recursos e trabalhar com as autarquias para a reprogramação [do Portugal 2020], que será efetuada a meio do quadro, em 2017".

Eduardo Cabrita reafirmou também em Proença-a-Nova que uma das prioridades do programa do Governo passa pela descentralização, um pilar que considerou essencial para a reforma do Estado que falta fazer. 

Questionado pelos jornalistas sobre a reestruturação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e uma eventual redução de pessoal, de cerca de 2.000 funcionários avançada pelo ex-líder do PSD Luís Marques Mendes, o ministro-adjunto disse que o "Governo resolve os problemas que foram herdados, o Governo não comenta comentadores".

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