Fundo de Emergência Municipal para autarquias do Norte e Centro

As câmaras de Vieira do Minho, Terras de Bouro, Vila Verde, Amares e Cabeceiras de Basto vão recorrer ao fundo, já a autarquia de Esposende não o vai fazer, porque os danos registados não o justificam.

Foto
De momento estão accionados 34 alertas, onde há a possibilidade de inundações Brian Snyder/Reuters

O Conselho de Ministros aprovou nesta quinta-feira uma Resolução que permite às Autarquias do Norte e Centro, cujos equipamentos públicos foram danificados na sequência de episódios de mau tempo e que não sejam abrangidos pela apólice de seguro, recorrer ao Fundo de Emergência Municipal, avançou o Conselho de Ministros em comunicado.

De acordo com a mesma nota, esta Resolução foi aprovada como condição excepcional para os acontecimentos climatéricos decorridos em 4 e 5 a 10 e 12 de Janeiro de 2016 e entre 12 e 13 de Fevereiro de 2016, que “atingiram vários concelhos localizados nas áreas de actuação das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e Centro”, lê-se no documento.

As câmaras de Vieira do Minho, Terras de Bouro, Vila Verde, Amares e Cabeceiras de Basto vão recorrer ao fundo para cobrir os prejuízos provocados pelo mau tempo, informaram nesta quinta-feira os respectivos autarcas. Naqueles cinco concelhos, todos do distrito de Braga, estão em causa prejuízos que, no total, ascendem a 730 mil euros.

António Cardoso, presidente da Câmara de Viera do Minho, disse à Lusa que os estragos contabilizados no concelho ascendem a mais de 400 mil euros e dizem respeito a estradas, taludes e muros. Terras de Bouro e Vila Verde registaram estragos na ordem de 100 mil euros cada um, enquanto em Cabeceiras de Basto os prejuízos se ficaram pelos 70 mil euros e em Vila Verde pelos 60 mil. Em todos estes casos, o mau tempo danificou igualmente estradas, muros e taludes.

Contactada pelo PÚBLICO, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia revelou também ter apresentado uma candidatura para o fundo, avaliando os prejuízos causados pelo mau tempo em 900 mil euros. A candidatura foi aceite, não sabendo, até ao momento, com que verba será ressarcida. <_o3a_p>

Em sentido oposto, o município de Esposende, também no distrito de Braga, não vai recorrer ao fundo, pois “não foram registados danos que o justifique”, referiu fonte autárquica.

Braga, Coimbra, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Leiria, Guarda e Castelo Branco foram alguns dos distritos mais atingidos com o mau tempo. com Lusa

Sugerir correcção
Comentar