Em Lisboa dança-se

O encontro está marcado para esta sexta e sábado, em quatro espaços da Lx Factory, em Lisboa, e também no Ministerium, ao Terreiro do Paço. É o Lisbon Dance Festival.

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Há um novo festival em Lisboa. Chama-se Lisbon Dance Festival e pretende ser uma mostra das movimentações à volta da música de características electrónicas, sejam elas viradas para a dança ou para a criação de ambientes, essencialmente de Portugal mas também com nomes internacionais, numa conjugação de sessões DJ e concertos, a maior parte organizados à volta de editoras. Haverá debates, comunicações e uma zona de mercado (lojas de discos, editoras ou equipamentos). O encontro está marcado para esta sexta e sábado, em quatro espaços da Lx Factory, em Lisboa, e também no Ministerium, ao Terreiro do Paço.

Esta sexta, na sala Fábrica XL, vão predominar as sonoridades do tecno e do house, pela dupla alemã Âme ou pelos três representantes da editora portuguesa Bloop – Magazino, Cruz e Rompante, este último ao vivo. Na sala Zoot, atenções viradas para as sonoridades serpenteantes do kuduro ou do tarraxo, misturadas com outras palpitações contemporâneas pela mão de três nomes da editora portuguesa Enchufada – Rastronaut, Dotorado Pro e Bison & Squareffekt. Para outras variações urbanas, mais próximas do hip-hop, haverá de contar com DJ D-One, Keso, DJ Spot e Rui Miguel Abreu.

Na sala Bi+Ca é a portuguesa Extended Records que irá estar em evidencia através de Citizen Kane e Ondness, ao vivo, e de uma sessão DJ por Discos Extendes. Na mesma sala vale a pena estar atento a Miguel Torga, um dos mais singulares produtores de house em Portugal, envolvendo os dinamismos rítmicos com fragmentos vocais divertidos. Na sala Norma Jean, da Interzona 13, estarão presentes Tiago e Black (Nelson Gomes dos Gala Drop), representantes da música de dança mais alternativa, ou o ucraniano Vakula que, através de dois álbuns e vários EPs, tem vindo a concretizar uma abordagem personalizada à música house.

No sábado, na sala Fábrica XL, é o veterano alemão Sven Vath que congregará mais atenções, apesar da competição dos compatriotas Move D e Motor City Drum Ensemble, e de Glenn Astro e Jorge Caiado da portuguesa Groovement.  Na sala Zoot, é a editora Príncipe de Blacksea Não Maya, Niagara e Lilcox & DJ Maboku que encerrará a festa, mas antes haverá sessões DJ de Ride (com convidados) e Moulinnex e concertos por Xinobi, Isaura & Francis Dale e Slow J. A editora Monster Jinx, à volta do hip-hop menos previsível, far-se-á ouvir na sala Bi+Ca, por Darksunn, Nitronious e Ghost Wavvves, enquanto a One Eyed Jacks promete sonoridades electrónicas por Photonz, Violet ou Roundhouse. House e tecno é também o que se fará ouvir na sala Norman Jean com Daze Maxim, St Joseph ou João Maria. O festival prossegue depois, noite fora, no clube Ministerium.

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