Haverá limites ao terror na Síria?

Depois de sabermos do terrível estado da cidade de Madaya, onde a morte rondava, e ronda ainda, habitantes manietados entre dois fogos, sabe-se agora que várias outras localidades sírias estão em situação idêntica. Aprisionadas em bloqueios ditados pela guerra e pelo confronto entre duas formas de terror: o das forças de Assad, no poder, e o do autodenominado Estado Islâmico. Ambos atemorizam, intimam, matam, em nome dos respectivos fanatismos. Deir-Ezzor é o mais recente nome dos palcos de martírio. Nesta cidade, cerca de 70% dos habitantes são mulheres e crianças. Depois de terem executado dezenas de pessoas (há quem fale em 300, número não confirmado), os fanáticos do EI raptaram 400 civis, levando-os para os seus domínios em Raqqa. Isto enquanto largos milhares tentam evitar a morte, que tanto pode chegar pelas balas como pela fome, cada vez mais assustadora. Haverá limites ao terror na Síria?

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