Maria de Belém: “Gostaria que votassem em mim”

Jorge Coelho juntou-se à caravana e almoçou esta quarta-feira com a candidata socialista em Ílhavo.

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Fotos Adriano Miranda
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E ao quarto dia a campanha de Maria de Belém mudou. A candidata à Presidência da República mudou o seu registo de campanha e na fábrica de carteiras Cavalinho, em São Paio de Oleiros, no concelho de Santa Maria da Feira, em Aveiro, pediu às operárias para votarem em si, no dia 24 de Janeiro.

“Gostaria que votassem em mim”, pediu, aconselhando as funcionárias a “reflectirem bem em quem vão depositar a confiança”.

Maria de Belém escolheu para o seu quarto dia de campanha o tema das mulheres, uma temática que lhe é querida e logo pela manhã participou num encontro no feminino, em Espinho, promovido pela deputada Rosa Maria Albernaz e que contou com casa cheia.

Mais tarde, em São Paio de Oleiros, a ex-ministra falou da importância do trabalho para as mulheres do ponto de vista da sua dignidade e conversou com muitas das operárias que se mostraram afáveis para com a candidata presidencial respondendo a todas as perguntas que lhes colocou. Ficou a saber, por exemplo, que na empresa, que tem uma oferta de 80 modelos de carteiras, 85% dos trabalhadores são mulheres e têm um vencimento igual ao dos homens e que todos ganham mais do que o salário mínimo nacional.

O empresário, José Jacinto Azevedo, pediu aos trabalhadores para fazer uma pausa no trabalho para ouvirem a intervenção da candidata à Presidência da República. Generosa nas palavras e perante uma plateia feminina na sua maioria, Maria de Belém elogiou o empenho dos trabalhadores e partilhou que “muitas pessoas” lhe pedem para não se esquecer dos mais fracos e dos mais frágeis da sociedade. Explicou que o seu programa de candidatura tem também essa componente como muito forte e que não foi por acaso.” Foi a pensar nas pessoas que não têm voz, nomeadamente naquelas que não se relacionam com quem pode decidir e não têm quem as represente bem e que seja capaz de resolver directamente os seus problemas na Presidência da República” que decidiu incluir no seu programa esta questão. A candidata deixou mais uma vez claro que se for eleita para o Palácio de Belém pretende tratar dos problemas das pessoas sem intermediários como – frisou –“sempre fiz na minha vida pública e política”, sobretudo enquanto ministra da Saúde de António Guterres.

Maria de Belém destacou no seu improviso o facto de os operários da empresa terem tratamento idêntico - trabalho igual, salário igual – e depois pediu o voto. “Gostaria que votassem em mim”. “Não deixem de ir votar. É um dos poderes que nós temos e ser não o exercermos ficámos mais fracos”. Os funcionários aplaudiram com entusiasmo as palavras da ex-ministra e pediram-lhes para pousar com eles para a fotografia. Sorridente e bem-disposta, anuiu e até deu até um contributo para o momento, exortando-os a entoarem o seu novo lema de campanha:“ Vote bem. Vote Maia de Belém”.

Pouco depois, a candidata viria a pousar ao lado do Pai Natal no maior presépio do mundo em movimento, que existe junto à fábrica Cavalinho e que é uma verdadeira viagem pela tradição cristã, decorada por diversas referências, como os arraiais, as romarias, a tradição rural e os costumes do campo. O presépio, que se desenvolve em dois espaços é propriedade do dono da fábrica de carteiras e transformou-se num lugar muito visitado. Jorge Coelho,  um apoiante deste a primeira hora, juntou-se à comitiva em Ílhavo no distrito de Aveiro, e almoçou com Maria de Belém. Vai intervir no jantar, em Viseu, e o seu discurso é já esperado com expectativa. O ex-ministro socialista não quis falar, mas disse ao PUBLICO que a campanha "está a decorrer de acordo com aquilo que estava previsto", remetendo para mais logo novidades.

 

 

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