Lisboa ganha quatro novos quartéis de bombeiros até 2018

Além de construir novos equipamentos, a Câmara de Lisboa vai investir na requalificação e remodelação dos quartéis existentes. Estão em causa 14,725 milhões de euros.

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No total, os dois incêndios estão a ser combatidos por 38 bombeiros e 12 viaturas Enric Vives-Rubio

A Câmara de Lisboa prevê que até ao segundo semestre de 2018 sejam construídos na cidade quatro novos quartéis do Regimento de Sapadores Bombeiros e que os sete quartéis hoje existentes e que vão manter-se em funcionamento sejam objecto de “obras de requalificação e remodelação”. Está em causa um investimento de 14,725 milhões de euros.

A proposta relativa à Reorganização e Modernização do Dispositivo de Socorro do Regimento de Sapadores Bombeiros da Cidade de Lisboa vai ser discutida esta quarta-feira em reunião camarária. Além de intervenções no edificado, a proposta contempla a “aquisição de equipamentos de protecção individual, fardamento e viaturas” num horizonte temporal que se prolonga até 2020.

Actualmente são dez os quartéis em funcionamento, sendo que três deles têm morte anunciada. Isso mesmo se diz num documento anexo à proposta, no qual se reconhece que os quartéis da D. Carlos I, do Largo do Regedor e da Defensores de Chaves estão “instalados em imóveis mais antigos e menos aptos a recuperar para o serviço de emergência”. Esses três equipamentos serão substituídos por outros, na Boavista (Rua D. Luís I), no Martim Moniz (na praça com o mesmo nome) e no Arco do Cego (na Avenida Defensores de Chaves).

Nesses três novos quartéis está previsto um investimento total de três milhões de euros. Esse valor será acrescido de outros 1,2 milhões de euros, destinados à construção de um equipamento na Alta de Lisboa (na Rua Vasco da Gama Fernandes), “a única zona de Lisboa com uma menor cobertura pelos equipamentos ao serviço”. 

De acordo com a câmara, “serão objecto de obras de requalificação e remodelação todos os demais quartéis, visando tanto a sua conservação como a respectiva modernização e optimização para o serviço”. Estão em causa sete equipamentos, nos quais será feito um investimento total de 10,525 milhões de euros.

A obra para a qual será canalizada uma verba mais elevada, de nove milhões de euros, será a do quartel de Marvila. Aí o município pretende “melhorar as condições de serviço, acomodar o Comando e os serviços de apoio, constituir a unidade operacional de reserva da corporação e valorizar a Escola do Regimento”.

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