Jerónimo apela ao reforço do PCP e à votação em Edgar Silva

Para que PSD e CDS/PP não disfarcem a derrota das legislativas

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Jerónimo de Sousa rui Gaudêndio

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelou este sábado ao reforço do partido e à votação no candidato comunista nas presidenciais para impedir que a direita fique mais forte caso eleja um Presidente da República.<_o3a_p>

A “derrota” da coligação PSD/CDS “foi um passo adiante importante”, mas “a luta continua”, afirmou Jerónimo de Sousa, apelando à mobilização dos comunistas para “a próxima batalha que aí vem”, ou seja, as eleições presidenciais de 24 de Janeiro de 2016.<_o3a_p>

Segundo o responsável, que falava num jantar com militantes e simpatizantes em Rio Maior, pretende-se que essa batalha “possa impedir que o PSD e o CDS tentem com a vitória nas presidenciais disfarçar a derrota e o que perderam a 4 de Outubro”, nas eleições legislativas.<_o3a_p>

Para isso, avisou, “independentemente das características do seu candidato, não há que pensar no candidato, há que pensar na força que a direita teria se pudesse colocar lá alguém que defendesse os seus interesses, os seus objectivos”.<_o3a_p>

O PCP parte para esta batalha fazendo “a análise daquilo que foi feito pelo actual Presidente da República [Cavaco Silva]” e com o secretário-geral a afirmar que isso é o que “o povo português não quer: aquele estilo, aquela arrogância, o desrespeito e o confronto com a Constituição da República”.<_o3a_p>

Como alternativa, o PCP aposta na candidatura de Edgar Silva. Apesar da “maior aceitação” do candidato comunista, Jerónimo de Sousa fez ao longo do discurso um apelo ao reforço do partido.<_o3a_p>

No seu entender, o país e os trabalhadores “precisam de um partido mais forte” e com ligações mais estreitas “aos reformados, aos jovens, às mulheres, aos pequenos e médios empresários, aos homens da cultura e da ciência”.<_o3a_p>

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