O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, afirmou nesta quinta-feira que o processo movido pelo Benfica ao treinador Jorge Jesus é “ridículo” e “propaganda pura e dura”.

"Propaganda pura e dura. Colocar processos a Jesus é qualquer coisa de ridículo", afirmou em entrevista à Sporting TV.

Sobre a caixa oferecida como prenda por parte do Benfica a árbitros, delegados e observadores, que denunciou na TVI, Bruno de Carvalho salientou o silêncio dos dirigentes do Benfica, acrescentando que Luís Filipe Vieira nada diz porque “não sabe o que dizer”: “Já li artigos que dizem que o presidente do Benfica é extremamente inteligente em não me responder, que é muito menos incendiário do que eu, que tem a postura certa e correta. O presidente do Benfica não sabe o que há-de dizer. Ponto”

Questionado sobre a sua maneira de dirigir o clube, que alguns comparam regime da Coreia do Norte, Bruno de Carvalho explicou que há certas situações em que se coloca a jeito para se "tornar num saco de boxe". 

“Há uma forte vontade de me tornarem num saco de boxe e eu também me coloco a jeito. Há quem compreenda o meu lado em defesa do Sporting, mas também há quem só veja o trauliteiro, o incendiário, criador de polémicas. O que me interessa é a eficácia e a eficiência. Sei muito bem onde quero chegar e onde queremos levar o Sporting”, acrescentou.

O presidente leonino, afirmou ainda que “o Sporting ou matava ou morria”, porque “estava à beira de um colapso”.

“Nunca me ouviram o discurso do chorão, que era muito pior e que por isso não o fizemos. Não. Optei por um discurso ambicioso desde o início. Os sportinguistas entendam que tudo o que faço, tudo o que digo, toda a imagem que passo, está relacionado com um rumo perfeitamente traçado para o Sporting”, salientou.