Camp Nou voltou a ser cruel para o Bayer Leverkusen

Mesmo sem Messi, Barcelona ganhou. Vitórias para Marco Silva, Espírito Santo e Villas-Boas.

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Suárez fez o golo da vitória do Barcelona Lluis Gene/AFP

Luis Enrique, o treinador do Barcelona, tinha razão: Messi é mesmo insubstituível. O argentino vai estar dois meses de baixa por lesão e a ausência notou-se pela dificuldade que os catalães sentiram para vencer o Bayer Leverkusen (2-1). Os alemães estiveram em vantagem e ameaçaram a surpresa, mas a noite acabou bem para os blaugrana. À excepção de José Mourinho, batido pelo FC Porto, o balanço foi muito positivo para os treinadores portugueses – André Villas-Boas, Nuno Espírito Santo e Marco Silva ganharam.

A visita anterior do Bayer Leverkusen a Camp Nou, em 2012, revelou-se um pesadelo (7-1). Messi foi o actor principal nesse filme de terror para os alemães, com cinco golos. Desta vez o argentino não jogou e a equipa de Roger Schmidt esteve perto de bater o Barcelona na Catalunha. Com um ataque móvel e rápido, o Bayer Leverkusen começou bem e este perto do golo logo no segundo minuto do encontro. O disparo foi de “Chicharito” Hernández, mas Ter Stegen opôs-se com uma boa defesa junto ao poste esquerdo. O golo surgiria aos 22’, com Papadopoulos a aproveitar as facilidades: o defesa grego cabeceou sem oposição, antecipando-se a Mathieu e Ter Stegen para inaugurar o marcador.

No início do segundo tempo, “Chicharito” voltou a estar perto do golo. Mas, só com Ter Stegen pela frente, o mexicano atirou por cima. O Barcelona acusou o aviso e começou a tornar-se mais e mais perigoso. Sandro Ramírez e Neymar ameaçaram a baliza de Leno, mas seria o recém-entrado Sergi Roberto a restabelecer a igualdade (80’), na recarga a um primeiro remate de Luis Suárez. E o uruguaio completou a reviravolta dois minutos depois, num grande remate de fora da área. O Barcelona lidera isolado a classificação do Grupo E graças à derrota sofrida pela Roma na visita ao BATE Borisov (3-2).

O Olympiacos de Marco Silva protagonizou uma das surpresas da noite, com um triunfo em plena casa do Arsenal. O emblema grego esteve duas vezes na frente do marcador mas permitiu o empate, só que à terceira foi de vez: os gunners já não conseguiram contrariar o golo de Finnbogason e averbaram a segunda derrota em outras tantas jornadas no Grupo F. A liderança pertence ao Bayern Munique, que quebrou a série invicta do Dínamo Zagreb (45 jogos em todas as competições) com uma mão-cheia de golos. O guarda-redes português Eduardo viveu um autêntico pesadelo: antes da meia hora o marcador já estava em 4-0. Lewandowski foi o homem da noite ao rubricar um hat-trick – marcou dez golos nos últimos três jogos.

Depois de se terem enfrentado na primeira jornada, os dois treinadores portugueses no Grupo H também venceram: o Zenit de André Villas-Boas recebeu e venceu o Gent (2-1) e lidera, enquanto o Valência de Nuno Espírito Santo somou os primeiros pontos tendo ido a Lyon impor-se com um golo de Feghouli.

No outro encontro do Grupo G, onde o FC Porto ganhou ao Chelsea (2-1), o Dínamo Kiev foi a Israel vencer o Maccabi Telavive por 0-2.

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