PSD e CDS fixam oito compromissos para o distrito do Porto

As distritais do PSD e do CDS assumem que o desemprego deve ser um "designio nacional"

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Paulo Ricca/Arquivo

“Crescimento económico; emprego e qualificação e empreendorismo; sustentabilidade dos territórios rurais e mais baixa densidade; mobilidade; descentralização e desconcentração; coesão, conectividade territorial e inovação social; economia azul economia verde e turismo” são os oito compromissos eleitorais para o distrito do Porto apresentados esta segunda-feira pela coligação Portugal à Frente. “É nosso objectivo elaborar um verdadeiro compromisso com o distrito e os seus eleitores, cujos princípios deverão ser plasmados no programa eleitoral a ser apresentado pela coligação Portugal à Frente”, declarou o líder da distrital do PSD-Porto. Segundo Virgílio Macedo, trata-se de um “compromisso com o Porto e com o Norte onde as pessoas, os portugueses, deverão ser o centro de toda a acção política”.

Na apresentação das linhas de orientação geral do documento, o deputado do PSD deu particular destaque à questão do desemprego e às políticas activas de criação de emprego. “O desemprego não deve ser uma das principais prioridades da governação na próxima legislatura, deverá ser a prioridade, deverá ser o desígnio nacional”, assumiu.

No plano da mobilidade e consolidação e da plataforma de transportes e logísticas, Virgílio Macedo acena com o “desenvolvimento dos sistemas aeroportuários, portuários e ferroviários que deverá estar no topo da lista das prioridades das políticas públicas para a região”. Quanto ao compromisso pela descentralização de funções, a coligação entende que “não faz sentido estarem na administração central". “A descentralização de funções deverá ser sempre encarada como um caminho a percorrer por Portugal e sem a qual a coesão territorial, social e económica nunca será uma realidade”, disse o deputado.

O ataque ao PS esteve a cargo de Álvaro Castelo-Branco. O presidente da distrital do CDS-PP empenhou-se em evidenciar o que separa a coligação do PS e acenou com o fantasma da bancarrota. “O que está em jogo na próxima legislatura é mantermos Portugal no caminho do crescimento (…) ou entrar numa governação que nos levou à bancarrota”, apontou Castelo-Branco, explicitando que o compromisso para o distrito para os próximos quatro anos ”tem o total empenhamento do CDS”.

 

 

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