Ministra não quer ver polícias julgados na praça pública

“Todos contamos com as forças de segurança”, declara Anabela Rodrigues após agressões a família em Guimarães e confrontos em Lisboa

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Ministra considerou que a Europa encontrou uma "resposta que reflecte um acordo equilibrado" Rui Gaudêncio

A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, não quer ver os polícias envolvidos nas agressões a uma família em Guimarães e nos confrontos com adeptos em Lisboa no passado domingo, no final do jogo Vitória de Guimarães-Benfica, julgados na praça pública.

Numa conferência de imprensa da XVI Conferência de Ministros do Interior dos Países do Mediterrâneo Ocidental, em Lisboa, a governante foi questionada várias vezes pelos jornalistas sobre os acontecimentos de domingo. E por quatro vezes repetiu a mesma frase: “Determinei a abertura de dois inquéritos para o apuramento de responsabilidades”. Uma informação que o Ministério da Administração Interna já tinha, de resto, divulgado na segunda-feira.

“Não pode nem deve haver julgamentos na praça pública", acrescentou Anabela Rodrigues, chamando a atenção para a importância dos órgãos de comunicação social neste assunto. Importante é também, para a ministra, “o papel das forças de segurança, das mulheres e dos homens que nelas servem o país – na manutenção da ordem pública, na protecção de pessoas e bens”.

“Todos contamos com as forças de segurança”, declarou, tendo ainda garantido de que todas as medidas de segurança adequadas a grandes eventos desportivos como este foram, efectivamente, tomadas há dois dias  – “como são sempre”.


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