Segunda criança vítima de despiste de moto-quatro morreu

Menino irlandês de cinco anos não resistiu aos ferimentos provocados pelo acidente em Penela. Continua internada, com prognóstico reservado, uma criança de sete anos.

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Pedro Cunha/Arquivo

Uma das crianças que se encontrava internada, em estado grave, no Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar de Coimbra, vítima de um despiste de moto-quatro sexta-feira, morreu. A informação foi adiantada na manhã deste domingo por aquela unidade saúde em comunicado. O menino irlandês tinha cinco anos.

“Foi hoje confirmada a morte cerebral da criança que se encontrava em estado crítico”, comunicou o hospital. Sobem assim para duas as vítimas mortais resultantes daquele despiste em Penela, Coimbra. Na moto seguiam três crianças, duas delas irlandesas e uma portuguesa.

O menino português, de seis anos, morrera sexta-feira no local do acidente, após várias tentativas de reanimação por duas equipas médias do INEM e dos bombeiros locais.

No hospital continua ainda internada uma criança de sete anos, também irlandesa. Está internada nos cuidados intensivos. Está “estável”, mas com "prognóstico reservado”, segundo a unidade de saúde.    

O acidente ocorreu pelas 18h30 de sexta-feira no lugar de Casal Novo, na Cumeeira. As três crianças, uma portuguesa e duas irlandesas, seguiam em cima da moto-quatro conduzida por um homem inglês, de 50 anos. Após um despiste na Estrada Municipal 1195, as crianças foram projectadas e sofreram traumatismos cranianos. Nenhuma das vítimas usava capacete.

Quando as autoridades chegaram, já o condutor inglês havia escapado do local. Foi depois localizado por uma patrulha da GNR nas imediações e presente ao Tribunal de Coimbra na manhã de sábado, indiciado por homicídio por negligência e omissão de auxílio - por ter fugido do local. Vai aguardar julgamento em liberdade sujeito a termo de identidade e residência, a medida de coação menos gravosa.

O condutor inglês, que ficou com ferimentos ligeiros, reside naquela localidade há já algum tempo, segundo a GNR, e não terá qualquer grau de parentesco com as crianças.

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