Política e religião na “rentrée” da Alêtheia

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"Jerusalém - Uma Biografia", de Simon Sebag Montefiore, os três mil anos de história de uma cidade de fé e fanatismo ou a biografia do dissidente Soljenitsyne...

Uma nova novela de Vasco Graça Moura e o primeiro romance do ex-militante do PCP Domingos Lopes são duas das novidades de ficção da Alêtheia para esta "rentrée".

No caso de Graça Moura, "Os Desmandos de Violante" constitui a terceira parte da trilogia "O Vermelho e as Sombras", cuja acção se situa entre 1807 e 1814. Será publicada em Novembro. A obra de Domingos Lopes, "A Destrambelhada Paixão do Velho Militante", que sai em Outubro, conduz-nos "ao interior de um partido comunista e às relações humanas entre militantes", diz a editora.

As novidades da Alêtheia fazem-se, no entanto, sobretudo no campo da não-ficção: "Jerusalém - Uma Biografia", de Simon Sebag Montefiore, pretende descrever os três mil anos de história de uma cidade de fé e fanatismo que se tornou o centro do mundo, para o bem e para o mal. Sai em Novembro. Ainda no campo religioso, Paul Copan pretendeu escrever uma resposta aos autores do neo-ateísmo: Richard Dawkins e Christopher Hitchens (aos quais a editora de Zita Seabra acrescentou José Saramago).

No domínio político, a Alêtheia publica ainda, já este mês, "Tea Party", um livro da jornalista Kate Zernike, do "New York Times", sobre a ala direita do Partido Republicano dos Estados Unidos. Para Dezembro, está marcada a saída de "Soljenitsyne - Uma Alma no Exílio", de Joseph Pearce, biografia do dissidente soviético que escreveu "O Arquipélago de Gulag" e com ele venceu o Nobel da Literatura em 1970.

E ainda: "Da Monarquia à República", do historiador José Miguel Sardica, que pretende contar a pequena história da transição política, social e militar entre os dois regimes, sairá ainda este mês. "E Como Nos Livramos do Euro?", do economista Jean-Jacques Rosa, pretende abordar o regresso das moedas nacionais, numa altura em que muitos já defendem o fim da moeda única europeia.

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