Obras de ampliação do Museu do Chiado vão estar concluídas até ao final do ano, diz SEC

Obras de recuperação e adaptação do espaço têm um custo estimado em 180 mil euros.

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O Convento de São Francisco, em Lisboa, vai ser alvo de obras de adaptação, até ao final do ano, para acolher exposições temporárias do Museu do Chiado, revelou na sexta-feira à agência Lusa a Secretaria de Estado da Cultura (SEC).

Contactada pela Lusa sobre o processo de ampliação do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (MNAC-MC), depois da assinatura, em Fevereiro, de um protocolo com vários ministérios, a tutela da cultura indicou que está também em curso um estudo sobre os novos espaços.

Fonte do gabinete do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, disse à Lusa que as obras de recuperação e adaptação do espaço deverão estar concluídas até ao final do ano, com um custo estimado em 180 mil euros.
Em Fevereiro deste ano, a SEC assinou um protocolo com o Ministério da Administração Interna (MAI) e o Ministério das Finanças para cedência de parte do convento, duplicando o espaço disponível para o Museu do Chiado, que se encontra no mesmo edifício.

Na sequência da assinatura do protocolo, a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) "está a elaborar um estudo para os espaços anteriormente ocupados pela Secretaria-Geral do MAI, no primeiro piso do Convento de São Francisco, que servirá para a instalação de exposições temporárias", indicou a SEC à Lusa.

As obras, segundo a mesma fonte, "englobam a revisão geral de coberturas e a execução dos trabalhos indispensáveis à reabertura do espaço com condições mínimas de funcionamento e segurança". "Em simultâneo, a DGPC e a direcção do Museu Nacional de Arte Contemporânea, estão a elaborar o programa para a ampliação do museu", indicou a mesma fonte. A cedência daquele espaço no Convento de São Francisco corresponde a um projecto já antigo, que atravessou vários governos, mas nunca chegou a ser concretizado.

Um dos principais problemas do museu, nos últimos vinte anos - apontado pelos responsáveis que já passaram pela direcção, desde Raquel Henriques da Silva, a Pedro Lapa, Helena Barranha e Paulo Henriques - era a exiguidade do espaço para mostrar uma das mais importantes colecções públicas de arte do país.

O MNAC-MC, que possui hoje um acervo de quase 5000 peças de arte, desde 1850 à actualidade, muitas delas em entidades como embaixadas e ministérios, completou cem anos em Maio de 2011.

Segundo o protocolo, o MNAC-MC vai receber mais 3273 metros quadrados, duplicando a área actual, e deverá incluir um espaço museológico dedicado à História da PSP.
 

   

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