Netflix vai expandir o serviço na Europa

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O Netflix já opera em quase 50 países

A Netflix, uma plataforma de filmes e séries por streaming, irá alargar o seu serviço de assinaturas até ao final deste ano à França, Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e Suíça. Portugal continuará, deste modo, à espera de um novo alargamento.

Com mais esta expansão a empresa de streaming, que já estava disponível no Reino Unido, Irlanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Holanda, passará a estar presente em mais de 40 países. A Netflix considerou, em comunicado, que esta é uma expansão “significativa” e prometeu oferecer aos novos aderentes europeus uma “ampla oferta de entretenimento a baixo custo”. No entanto, só mais tarde serão divulgados os detalhes sobre a programação e o preço de subscrição a ser implementado em cada país.

A empresa, com sede na Califórnia, tem actualmente 48 milhões de subscritores mundiais, dos quais 35,7 milhões vivem nos Estados Unidos da América, onde há menos de um mês,e pela primeira vez, a subscrição deste serviço aumentou para cerca de nove dólares, o equivalente a 6,70 euros. Nos EUA, mais de seis milhões de subscritores do Netflix recebem os conteúdos em casa, em DVD, opção que continua indisponível nos outros países.

No primeiro semestre de 2014, de acordo com a agência noticiosa Europa Press, a Netflix teve um lucro de 53,1 milhões de dólares, cerca de 38,4 milhões de euros, quase 20 vezes mais do que no mesmo período do ano anterior. No último ano, a facturação do site norte-americano foi de 919 milhões de euros, o que corresponde a um aumento anual de 24%. De acordo com a empresa de streaming, o aumento foi estimulado pela emissão da segunda temporada da série House of Cards, produzida para o site Netflix, realizada por David Fincher e protagonizada por Kevin Spacey.

No entanto, a expansão internacional do Netflix, que pretende no caso dos EUA reduzir a diferença de subscritores em relação aos assinantes do canal HBO, tem feito a empresa perder dinheiro. Em Abril, a Netflix anunciou um prejuízo de 35 milhões de dólares(cerca de 26 milhões de euros) na operação internacional, ainda assim menos de metade do que era há um ano. 

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