O CDS convocou os militantes, através de SMS, para uma cerimónia que assinala a saída da troika e em que usa um relógio com contagem decrescente que já está a zeros.

A convocatória foi feita para as 17h porque, explicava um militante, o memorando também terá sido assinado a essa hora, há três anos. Outro graceja que o partido quer cumprir a pontualidade germânica.

Mas às 17h, a única contagem que se ouvia era a dos jornalistas de televisão a testarem o som de retorno dos microfones para as regie.

O relógio da Juventude Popular já estava parado bem antes das 17h, todo a zeros, dos meses aos segundos.

No hall de entrada do palacete do largo Adelino Amaro da Costa que serve de sede ao CDS, vão-se arrumando meia centena de centristas, à espera de Paulo Portas.