José Neves Adelino é o novo administrador executivo da Gulbenkian

Professor de Finanças da Universidade Nova de Lisboa substitui no cargo Diogo Lucena.

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A Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) elegeu José Neves Adelino, de 60 anos, como novo membro executivo do conselho de administração.

Segundo o texto de  um comunicado emitido esta sexta-feira pela instituição, José Neves Adelino transita da direcção do Serviço de Finanças e Investimentos da FCG, função que ocupava desde 2012, e passa, a partir de agora, a ocupar o cargo de administrador executivo.

Não foi ainda indicado com que pelouros irá ficar o novo administrador, mas essa decisão deverá ser tomada no decorrer do conselho geral plenário da fundação marcada para esta sexta-feira, dia em que para os funcionários a Gulbenkian procede à reinauguração do seu grande auditório depois de obras de renovação.

Licenciado em Finanças pela Universidade Técnica de Lisboa e doutorado pela Kent State University, nos Estados Unidos, José Neves Adelino é actualmente professor catedrático de Finanças da Nova School of Business and Economics da Universidade Nova de Lisboa, instituição que já dirigiu, sendo também professor convidado do Bentley College, também nos EUA. Tem uma vasta experiência em finanças, governo de empresas e na administração de instituições gestoras de activos financeiros, tendo assumido cargos, como membro não-executivo, de empresas como a Cimpor, Sonae, BPI e EDP.

Em paralelo com as suas novas responsabilidades na administração da Gulbenkian, José Neves Adelino – diz o comunicado da fundação – manter-se-á membro do Conselho de Gestão do Instituto Gulbenkian de Ciência e do Conselho de Administração da Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation.

O novo administrador vai ocupar o cargo deixado vago em meados do mês de Janeiro por Diogo Lucena, que esteve na fundação durante três mandatos, desde 1999, e que decidiu não continuar.

Para além de José Neves Adelino, o conselho de administração da FCG, presidido por Artur Santos Silva, integra ainda, como membros executivos, Isabel Mota, Eduardo Marçal Grilo, Teresa Gouveia e Martin Essayan, e, como não executivos, Emílio Rui Vilar, José Joaquim Gomes Canotilho e António Guterres. 

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