Horários dos centros de saúde devem ser alargados por causa da gripe

Ministro da Saúde está reunido com responsáveis das administrações regionais de saúde para discutir alargamento de horários

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Público (arquivo)

O ministro da Saúde quer que os horários dos centros de saúde sejam alargados, eventualmente até às 22 horas, enquanto durar o surto de gripe, “onde tal se revelar necessário e possível”, segundo anunciou esta sexta-feira.

Paulo Macedo, que está esta tarde reunido com as administrações regionais de saúde (ARS), adiantou que vai avaliar esta medida, que visa descongestionar as urgências hospitalares.
 
“Na reunião com as administrações regionais de saúde vamos avaliar em conjunto a possibilidade de os centros de saúde, quando necessário e possível, durante o período de surto de gripe, alargarem os horários”,  explicou  à Lusa, no final de uma visita de surpresa à urgência do hospital de Aveiro.
 
Paulo Macedo, que falava à Lusa no final de uma visita de surpresa à urgência do Hospital de Aveiro, justificou que “há muitos casos que não são graves e que vêm para a urgência e que os centros de saúde podem tratar adequadamente”.
 
De acordo com o ministro, a hipótese que está a ser equacionada com as ARS é do alargamento temporário até às 22 horas, até ao final de Fevereiro, período que pode ser prolongado se o surto de gripe persistir. “Iremos ver as áreas em que isso é possível para este surto de gripe, que ainda está no seu início, mas que queremos precaver”, explicitou, admitindo que a medida não se venha a aplicar a todos os centros de saúde do país.
 
Outro dos temas a discutir com as administrações regionais de saúde é a verificação das condições que a lei impõe aos lares de idosos, no que respeita a cuidados médicos e de enfermagem. “Vamos também analisar a questão da afluência de idosos às urgências, provenientes de lares, com pouco acompanhamento. Vamos analisar se está a ser cumprido o que é exigido, quanto aos cuidados médicos e de enfermagem”, adiantou.
 
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