Filme de Gonçalo Tocha abre Festival de Documentários do MoMa

Produzido por estudantes de cinema do Porto, A Mãe e o Mar é a longa-metragem do cineasta português que inicia a 13ª edição do festival nova-iorquino, a 14 de Fevereiro.

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O filme A Mãe e o Mar , de Gonçalo Tocha foi escolhido para abrir o Festival de Documentários do MoMa, em Nova Iorque.

A longa-metragem será exibida no dia 14 de Fevereiro na 13.ª edição deste festival organizado e realizado no MoMa - Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque entre 14 e 28 de Fevereiro, e que mostra documentários internacionais que se caracterizam pela contemporaneidade e não-ficção. A Mãe e o Mar de Gonçalo Tocha conta a história das mulheres pescadeiras da praia de Vila Chã, nos arredores de Vila do Conde e o documentário resultou de um convite para o programa Estaleiro, do festival Curtas Vila do Conde e já valeu ao realizador o Prémio Liscont para melhor longa-metragem portuguesa, no Doclisboa em 2013.

O filme vai ainda estar presente no Festival Internacional de Roterdão, onde vai ser exibido três vezes: dia 25 e 30 de Janeiro e 1 de Fevereiro. A Mãe e o Mar estreou-se internacionalmente no Festival de Cinema de Roma e foi também exibido no Festival Internacional de Documentários em Copenhaga e no festival Rencontres International du Documentaire de Montreal, Canadá.  

Gonçalo Tocha fez a sua primeira longa-metragem Balaou há sete anos, um filme que serviu aliás de homagem à sua mãe e que foi rodado em São Miguel, terra dos seus avós.  Com a sua segunda longa-metragem É na Terra, Não é na Lua, rodada na ilha do Corvo, teve a sua primeira estreia mundial no Festival de Locarno 2011, onde obteve uma menção especial do júri. Foi ainda com esta curta metragem que venceu o Doclisboa em 2011, o BAFICI, em Buenos Aires em 2012, o Festival Internacional de Cinema de São Francisco em 2012 e o DocumentaMadrid 2012.

Não é a primeira vez que um filme português é apresentado neste festival organizado pelo MoMa - Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque. O ano passado foi exibido o filme Terra de Ninguém, de Salomé Lamas. Na edição deste ano há filmes de 20 países diferentes – 20 longas-metragens, 10 curtas e dois clássicos –  e muitos deles vão ser apresentados pelos próprios realizadores.   


 
 
 

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