Seis portugueses entre os passageiros do avião moçambicano desaparecido

Autoridades da Namíbia encontraram destroços do avião e dizem que não há sobreviventes.

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O avião em causa é um Embraer 190 LAM
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O plano de voo do avião da LAM DR
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O avião das Linhas Aéreas de Moçambique, que fazia a ligação entre Maputo e Luanda e desapareceu na sexta-feira, despenhou-se no Norte da Namíbia, com pelo menos seis portugueses a bordo. “O avião foi completamente reduzido a cinzas e não há sobreviventes”, avançou à Reuters Willy Bampton, responsável da polícia namibiana.

O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, disse ao PÚBLICO que também já tem informação de que “os destroços do avião foram encontrados no Parque Nacional de Bwabwata”, no Norte da Namíbia, junto à fronteira com Angola e o Botswana, mas não confirma que todos os ocupantes do avião tenham perdido a vida.

A companhia aérea moçambicana informou que a bordo seguiam cinco portugueses, dez moçambicanos, nove angolanos, um francês, um brasileiro e um chinês. Ao todo, estavam 33 pessoas a bordo – 27 passageiros (e não 28, como foi inicialmente dito pela LAM) e seis tripulantes.

José Cesário já está em contacto com as famílias dos cidadãos portugueses e confirmou que o passageiro brasileiro também tem dupla nacionalidade.

O avião descolou do Aeroporto Internacional de Maputo, em Moçambique, às 11h26 de sexta-feira e deveria ter aterrado na capital angolana às 14h10 locais (mais uma hora do que em Lisboa), o que não chegou a acontecer. Já durante a noite, a administradora delegada da LAM, Marlene Manave, disse que a última comunicação com a tripulação ocorreu às 13h30.

Notícia actualizada às 10h45 A Polícia da Namíbia adianta que avião foi encontrado e não há sobreviventes 
 
 

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