Conselho de Ministros sem Paulo Portas remete crise política para os partidos

Ministro da Presidência frisa importância da estabilidade política para cumprimento do programa de assistência.

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O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares remeteu para o foro partidário os problemas que estão na origem da actual crise política, afirmando que o Conselho de Ministros desta quinta-feira, que decorreu sem a presença de Paulo Portas, não analisou a actual situação do Governo.

A todas as perguntas sobre a crise política Luís Marques Guedes respondeu da mesma forma: as questões da coligação não têm que ver com o Conselho de Ministros e são problemas dos partidos políticos. 

"No momento difícil que o país atravessa, o que se exige é uma responsabilidade muito grande para a preservação e defesa da estabilidade política", afirmou na conferência de imprensa no final da reunião.

Marques Guedes revelou confiança na possibilidade de não haver qualquer perturbação dos calendários normais do programa de ajustamento e defendeu por diversas vezes a necessidade de estabilidade política para que tal possa acontecer.

O ministro recusou-se a confirmar se o primeiro-ministro tinha dado, no início da reunião, alguma informação sobre o estado das negociações com o líder do CDS-PP, cuja segunda ronda de encontros acabou durante o briefing de Marques Guedes aos jornalistas.

 
 
 

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