Portas defende modelo de Estado que está na Constituição

O ministro é responsável pelo guião sobre a reforma do Estado.

Foto
Passos estará acompanhado do ministro Paulo Portas Daniel Rocha

Paulo Portas assegurou que o guião sobre a reforma do Estado, que o próprio está incumbido de fazer, será apresentado em Junho. Mas sobre o seu modelo de referência, o ministro dos Negócios Estrangeiros esclareceu os deputados que é o previsto na Constituição e o "modelo de Estado social europeu".

"Reformar não é cortar, reformar é tornar o Estado melhor", repetiu o ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, durante o debate de urgência marcado pelo BE para esta quarta-feira.

Pelo PS, António Braga quis saber qual o modelo de Estado social que o Governo tem por referência. "O meu modelo de Estado é o que a Constituição permite, o modelo social europeu do qual nos devemos orgulhar tem de ser reformado para ser preservado", respondeu Paulo Portas.

A oposição, em particular o BE, criticou o líder do CDS quanto à posição sobre os cortes nas pensões. "Da linha vermelha [contra a TSU dos pensionistas] passamos para a via verde da pobreza", atirou a deputada bloquista Mariana Aiveca. Portas acusou o toque. "Sou incompatível [com a medida]. Era uma obrigação, passou a facultativa e temos o compromisso de a evitar. O que interessa aos pensionistas é se não vamos aplicar a taxa e acho que vamos conseguir", afirmou o ministro de Estado.
 

Sugerir correcção
Comentar