Seguro acusa Passos Coelho de insensibilidade social e arrogância política nunca vista

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Seguro diz que o PS deve aproveitar os próximos dias para explicar as suas propostas Miguel Madeira

O secretário-geral do PS, António José Seguro, acusou hoje o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho de insensibilidade social perante o "flagelo" do desemprego e arrogância politica "como não há memória" por não aceitar discutir as propostas socialistas.

Intervindo em Arganil, num almoço de apresentação de Miguel Ventura como candidato socialista à autarquia local, o líder do PS acusou ainda Passos Coelho de "incompetência" para enfrentar o desemprego, que classificou como "o principal problema dos portugueses" e de ter violado o compromisso eleitoral que o elegeu para o cargo.

"Para o primeiro-ministro, Portugal só pode sair da crise se baixarem os salários. Mas na campanha eleitoral não o disse", frisou António José Seguro.

Sobre a questão do desemprego, sustentou que o país, face à política de austeridade do "custe o que custar", está a caminho de atingir um milhão de desempregados e que Passos Coelho "não tem uma palavra" para quem não tem emprego, nem "soluções" combater o problema.

Acusou ainda o Governo de "passar a vida a dividir" os portugueses, colocando idosos contra jovens, função pública contra trabalhadores privados e civis contra militares.

O momento actual, segundo António José Seguro, é de mobilização do país para superar a crise: "É possível sair desta crise pela via do crescimento económico e do emprego", argumentou.

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