Sob fogo cerrado de todos as direcções (Tito Vilanova, treinador do Barcelona, disse que se os catalães estivessem a 18 pontos do Real Madrid no campeonato já não era o técnico da equipa), José Mourinho colocou Cristiano Ronaldo e Ricardo Carvalho no “onze” (Fábio Coentrão entrou na segunda parte). E, logo no primeiro minuto, o capitão da selecção nacional criou muito perigo na marcação de um livre.

No entanto, aos poucos, o Valência (João Pereira foi titular e Ricardo Costa entrou a 15 minutos do fim) começou a aproximar-se com assiduidade da baliza de Casillas e a primeira parte foi jogada em muito bom ritmo, com oportunidades de perigo para os dois lados. No entanto, aos 38’, na sequência de um rápido contra-ataque, o Real Madrid adiantou-se no marcador: Essien colocou a bola em Khedira, no lado esquerdo, o alemão desmarcou Benzema e o francês fez o 1-0.

Na segunda parte, o Valência entrou melhor e, nos primeiros 20 minutos, teve várias oportunidades para restabelecer o empate, mas após um centro de Fábio Coentrão, aos 73’, Guardado e Higuaín tentaram jogar a bola, que ressaltou no braço do avançado do Real Madrid e entrou na baliza de Guaita.

Com o golo, os jogadores do Real Madrid ganharam confiança e, nos últimos minutos, podiam ter aumentado a vantagem, mas Ronaldo, no jogo 600 da carreira de Mourinho, falhou duas oportunidades fáceis. Curiosamente, no próximo domingo as duas equipas voltam a defrontar-se, em Valência, em jogo da Liga e, três dias depois, o duelo repete-se, novamente no Mestalla, na segunda mão da Taça do Rei.

Em Itália, o Inter esteve a vencer em Milão o Bolonha por 2-0, nos “quartos” da Taça (Fredy Guarín fez o primeiro golo), mas deixou-se empatar nos instantes finais (2-2) e apenas no último minuto do prolongamento conseguiu o apuramento.