Líder Hirvonen ainda não venceu qualquer classificativa

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Hirvonen vai na frente do Rali de Portugal Foto: Francisco Leong/AFP

Mikko Hirvonen (Citroën) liderava o rali ao início do dia e geriu o seu ritmo e a vantagem sobre os rivais para segurar o comando do Rali de Portugal ao final da jornada de sábado.

A dupla passagem pelos troços de Almodôvar (26,22km), Vascão (25,29km) e Loulé (22,57km) trouxe muitas novidades. A começar pela paragem do português Armindo Araújo, com um problema na suspensão dianteira do seu Mini. Ao fim do dia está no 16.º lugar mas ainda não é certo que alinhe no último dia.

Petter Solberg dominou os primeiros dois troços da tarde (depois de outros tantos triunfos nas classificativas da manhã) e chegou ao quarto lugar, para depois voltar a perdê-lo a favor de Nasser Al Attiyah (Citroën) no final de Loulé 2, a última especial de classificação do dia. Jari-Matti Latvala (Ford) e Dani Sordo (Mini) atrasaram-se (novamente) em Almodôvar 2 e o espanhol , que conseguira reentrar nos pontos, voltou a cair para fora dos dez primeiros. Patrick Sandell, que foi consistentemente o melhor Mini na geral durante os primeiros dois dias do rali, ficou de fora em Almodôvar 2, também com problemas na suspensão dianteira.

Com tudo isto, Hirvonen arrancará no domingo para o último dia de prova com 1m11,9s de vantagem para Mads Ostberg (Ford) e 1m41,2s à melhor sobre Evgueny Novikov (Ford). Numa das suas edições mais atribuladas de sempre, o Rali de Portugal arrisca-se a ter um vencedor que não venceu qualquer troço…

Al Attiyah (a 6m10,1s) e Solberg (a 6m26,5s) fecham o lote dos cinco primeiros. Sordo é 12.º e Latvala 18.º, respectivamente a pouco menos de um minuto e a quase 11 dos dez primeiros, os que pontuam para o Mundial WRC. No meio deles, em oitavo, o francês Sébastien Ogier, que no ano passado, pela Citroën, venceu em Portugal, está a mostrar, ao volante de um Skoda Fabia S2000 (e em ensaios para o regresso à categoria principal, com a Volkswagen, na próxima temporada), que as máquinas são importantes, mas as “mãozinhas” ainda contam muito.

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