Ministra satisfeita com a forma como decorreram as provas de aferição

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, destacou hoje, em Caldas da Rainha, o "elevado profissionalismo" das escolas e professores na forma como decorreram as provas de aferição de Português dos alunos do 4.º e 6.º anos.

"O balanço que me fazem é um balanço positivo", disse Maria de Lurdes Rodrigues aos jornalistas, garantindo que "correu tudo com normalidade, como é esperado, com elevado profissionalismo por parte das escolas e dos professores".

"Nenhum incidente, crianças tranquilas, escolas bem organizadas e professores com elevado grau de profissionalismo", são os aspectos realçados pela ministra, para considerar "sem história" a realização das provas nacionais que hoje incidem sobre a disciplina de Português e quarta-feira na de Matemática.

Abrangendo mais de 230 mil alunos, trata-se de "uma grande operação que requer algum pormenor na sua organização", cujos resultados serão conhecidos dentro de cerca de um mês.

"Aquilo que esperamos são sempre melhores resultados", adiantou Maria de Lurdes Rodrigues, convicta de que "as aulas de substituição, as aulas de recuperação e os tempos de trabalho dos professores com os seus alunos" se reflectirão no desempenho dos alunos.

Para isso concorre o facto de os resultados, ao serem "de forma sistemática devolvidos às escolas e aos professores", permitirem "entre um ano e outro analisar as matérias em que há maior fragilidade" e fazer ajustamentos nos materiais didácticos disponibilizados, referiu.

A ministra sustentou também a "confiança" nos resultados, acrescentando que "milhares de professores frequentaram acções de formação dedicadas aos problemas de aprendizagem da leitura e às questões da matemática".

Maria de Lurdes Rodrigues falava em Caldas da Rainha, onde participou na entrega dos prémios do concurso "A minha escola adopta: um museu, um palácio, um monumento...", promovida pela Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC), Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) e Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).

O concurso contou com a participação de mais de 200 escolas e o envolvimento de mais de mil alunos, número que a ministra quer ver aumentados através das relações de inter-conhecimento e trabalho conjunto entre escolas e museus.

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