Fase “Bravo” de combate a incêndios inicia-se hoje

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Os bombeiros dizem que muitos veículos têm mais de dez anos de actividade Paulo Rocha (arquivo)

A fase “Bravo” de combate aos incêndios florestais, a segunda mais crítica (depois da fase “Charlie”, a que mobiliza mais meios humanos e materiais), inicia-se hoje, no mesmo dia em que os bombeiros se queixam de falta de meios para desempenharem a sua missão.

A fase “Bravo” conta com 1601 equipas, num total de 6625 elementos, 1592 veículos e 30 meios aéreos, prolongando-se até 30 de Junho. A esses meios juntam-se dois helicópteros bombardeiros ligeiros da AFOCELCA, uma associação de empresas do sector papeleiro e de celulose, e brigadas de outros agentes presentes no terreno.

Todo este dispositivo é coordenado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, através do seu Comando Nacional e Comandos Distritais de Operações de Socorro.

Bombeiros falam de veículos antigos

No entanto os bombeiros deram hoje conta das dificuldades que vivem ao nível de equipamentos de frota e de protecção individual.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, em declarações à rádio TSF, falou em frotas antigas e na necessidade de se continuar a investir nos equipamentos de protecção individual.

Aquele responsável frisou que, apesar haver cerca de nove mil veículos de combate a incêndios, muitos destes têm mais de dez anos de actividade, chegando alguns a ter mais de 20 anos.

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