Pelo menos 15 pessoas morreram e 120 estão desaparecidas na sequência de um desabamento de terras ocorrido, este sábado, na província de chinesa de Sichuan. Nas primeiras horas da operação de resgate, só três sobreviventes foram retirados da torrente de lama e pedras, fazendo crescer os receios sobre as pessoas que ficaram soterradas, segundo a agência Reuters.

O desabamento de terras engoliu 46 casas durante a madrugada na localidade de Xinmo, em Maoxian, uma zona montanhosa no Norte da província de Sichuan, próxima da região do Tibete, de acordo com a agência noticiosa chinesa. Pela hora a que ocorreu o desastre, estima-se que a grande maioria dos habitantes estivesse em casa.

O Presidente chinês Xi Jinping pediu aos serviços de emergência que "não poupassem esforços" para o salvamento das vítimas. Segundo a agência noticiosa estatal há 400 pessoas envolvidas nas operações de resgate e encontram-se no local seis ambulâncias. As imagens exibidas pela estação televisiva estatal mostram moradores e elementos das equipas de salvamento a circular na lama e nas pedras que deslizaram da montanha.

Um investigador da Academia de Ciências Sociais de Chengdu, um think tank estatal, disse à rádio chinesa internacional que fortes chuvadas na região serão a provável causa para o desabamento de terras. O académico, que não foi identificado, avisou para o risco de uma barragem poder entrar em colapso, colocando em perigo as populações naquela região.