Um grupo de activistas contra o Fórum Económico Mundial, que está a decorrer em Davos, na Suíça, reunindo líderes políticos e empresariais do mais alto calibre, reclamou a responsabilidade por duas explosões que danificaram uma dependência do banco de investimento Credit Suisse, em Zurique, e a caixa de correio do administrador da multinacional anglo-suíça Glencore, sem fazer vítimas.

A explosão numa dependência do Credit Suisse na área residencial de Hottingen estilhaçou uma janela de segurança, com prejuízos na ordem dos "vários milhares de francos", segundo a polícia de Zurique, citada pela agência Reuters.

Outra explosão, em Rueschlikon, transformou em pedaços a caixa de correio da residência do administrador executivo da multinacional Glencore, Ivan Glasenberg.

Num texto publicado no site indymedia.ch, um grupo não identificado afirma que atacou o Credit Suisse por várias razões, entre as quais "especulação do preço dos alimentos" e "despedimentos em massa" e por "apostar contra o povo grego".

A multinacional Glencore tem sido alvo de vários protestos e críticas de organizações ambientalistas e anti-corrupção devido ao seu envolvimento em operações mineiras em países como a Zâmbia ou a Colômbia.