Todas as câmaras municipais portuguesas estão ligadas à Internet

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Todas as câmaras municipais de Portugal estão ligadas à Internet e mais de metade das autarquias usa ligações de alta velocidade, revela o estudo hoje divulgado pela Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC).

O estudo "Câmaras Municipais 2004: Inquérito à Utilização das tecnologias de informação e da comunicação" refere que 61 por cento das autarquias operam em banda larga (Internet de alta velocidade), registando uma taxa de crescimento anual de 97 por cento.

De acordo com o inquérito, 79 por cento das câmaras que ainda não utilizam a Internet de alta velocidade têm em curso uma solução de desenvolvimento.

Realizado pela UMIC - órgão da Presidência do Conselho de Ministros -, o inquérito conclui que as autarquias utilizam a Internet para procura e recolha de informação (97 por cento), uso do correio electrónico (96 por cento), troca electrónica de ficheiros (90 por cento), consulta de catálogos de aprovisionamento (80 por cento) e acesso a base de dados (79 por cento).

As funções que as câmaras mais disponibilizam nos seus sítios de Internet são o correio electrónico para atendimento de dúvidas e reclamações (74 por cento), “download” e impressão de formulários (41 por cento), processo de consulta pública (24 por cento) e subscrição de “newsletters” (16 por cento).

O inquérito revela também que a Internet é mais frequentemente utilizada pelas câmaras municipais nas actividades de natureza informativa e comunicacional e menos frequente nas actividades de formação, investigação e desenvolvimento.

Segundo o estudo anual da UMIC, 11 por cento dos municípios utilizam a Internet para realizar encomendas de bens e serviços.

Em relação à presença na Internet, 91 por cento das autarquias têm uma página e aquelas que não possuem estão a proceder à sua construção.

De acordo com o mesmo estudo, 42 por cento dos municípios têm uma política de disponibilização do acesso à Internet a todos os trabalhadores.

É referido também que 80 por cento das câmaras municipais têm pessoal afecto exclusivamente às tecnologias de informação e comunicação (TIC) e 39 por cento consideram que a inexistência ou escassez de pessoal TIC tem condicionado negativamente o desenvolvimento das suas actividades.

O inquérito conclui ainda que 67 por cento das autarquias têm uma estratégia para o desenvolvimento das TIC e que a operação, manutenção e utilização das TIC, o desenvolvimento ou aquisição de aplicações e a compra de infra-estruturas TIC constituem as principais formas de cooperação das câmaras municipais com as juntas de freguesia.

O estudo foi realizado entre Setembro e Novembro junto das 308 autarquias de Portugal.

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