Vai nascer um Viseu Arena com capacidade para 5500 pessoas

Investimento de 2,5 milhões de euros para transformar pavilhão multiusos em maior sala de espectáculos da Região Centro

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Martin Henrik

O pavilhão multiusos de Viseu vai ser transformado em Viseu Arena, uma sala de espectáculos com capacidade para 5500 espectadores. “É a maior sala do Centro de Portugal e um investimento âncora para a descentralização cultural e turística nacional”, anunciou o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, na apresentação deste equipamento que tem como parceiros institucionais a Arena Atlântico (sociedade gestora do MEO Arena) e a empresa Viseu Marca.

As obras de adaptação do espaço deverão iniciar-se no início de 2018, depois de lançado o concurso público que só acontecerá no decorrer do último trimestre deste ano. O investimento é de 2,5 milhões de euros. “Temos garantias de sustentabilidade do futuro equipamento asseguradas pela lotação alcançadas, sem paralelo na região, e a flexibilidade do espaço”, atestou o autarca.

O novo equipamento ficará com uma plateia com 5500 lugares mas também com uma arena com 2500 metros quadrados. Vai ter uma tribuna suspensa, 14 camarotes e 680 lugares vip. Vai ser ainda dotado de cinco bares e um espaço de acolhimento panorâmico que poderá receber outro tipo de eventos. No exterior serão aplicados ecrãs e uma cortina de luz na fachada. “Vai ser uma transformação do interior e também do exterior mas sem mexer na estrutura original. Vamos fazer um upgrade integrando a segurança, o conforto e a hospitalidade”, explicou Moisés Rosa, arquitecto responsável pelo projecto. 

Para o presidente da Câmara de Viseu, este “será um espaço atractivo e adaptado a todo o tipo de eventos com a incorporação de novas arquitecturas interiores e de novos serviços que incrementam a sua sustentabilidade e valorizam o espaço onde está localizado”.

Com esta sala, a autarquia quer colocar Viseu “no mapa nacional e ibérico da oferta de espectáculos, reforçar a dinâmica local e a descentralização cultural nacional”. “Por outro lado, o projecto visa ainda gerar oportunidades de desenvolvimento de competências empresariais ligadas às indústrias criativas, culturais e turísticas, com impacto positivo no empreendedorismo e no emprego local”, sublinhou Almeida Henriques.

 

 

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