Associações lançam petição para que gestão da Avenida da Liberdade regresse à câmara

A petição quer também que a via recupere a posição de peça fundamental no projecto do Corredor Verde idealizado por Gonçalo Ribeiro Telles.

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CL CARLOS LOPES - PòBLICO

A Plataforma em Defesa das Árvores criou esta quarta-feira uma petição para exigir que a gestão e manutenção do arvoredo, espaço público e mobiliário urbano da Avenida da Liberdade regressem à Câmara Municipal de Lisboa (CML).

A associação critica que, desde que a gestão deste espaço passou para a junta de Freguesia, "há uma evidente inexistência de manutenção do coberto arbóreo por parte da entidade a quem compete essa tarefa desde a recente transferência de competências (exemplos recentes são as dezenas de árvores juvenis mortas por falta de rega, as caldeiras por preencher, etc.), colocando em risco, inclusive, as invulgares colecções botânicas que existem na Avenida"

Além disso, apontam também "a destruição completa de todas as placas ajardinadas, o abandono de fontes e lagos, a insuficiente varredura e pior recolha de lixo". Para concluir que há "uma comprovada incapacidade da junta em gerir, manter e valorizar um dos espaços verdes mais representativos de Lisboa, do que resulta uma péssima imagem de confrangedora degradação e incúria, contrastando com a forte aposta que a CML e os vários agentes culturais e económicos locais têm desenvolvido na projecção da Avenida da Liberdade aquém e além-fronteiras".

A Plataforma solicita ainda a atribuição do estatuto de “estruturante” a toda a Avenida da Liberdade, para que esta recupere a posição de peça fundamental no projecto do Corredor Verde idealizado por Gonçalo Ribeiro Telles.

A petição, que já conta com 93 assinaturas, vai ser entregue ao presidente da CML, Fernando Medina.

Da Plataforma fazem parte vários cidadãos em nome individual e diversas associações: Árvores de Portugal, Associação Lisboa Verde, Fórum Cidadania Lx, GEOTA, Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades, Grupo de Amigos do Príncipe Real, Grupo Ecológico de Cascais, Liga dos Amigos do Jardim Botânico, Plataforma por Monsanto, Plantar Uma Árvore e Quercus.

Texto editado por Ana Fernandes

 

 

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