O design entra no metro do Porto e diz

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Uma mala com rodas a subir as calçadas do Porto — um som que se tornou bem familiar a quem percorre as ruas da cidade — foi o objecto que serviu de ponto de partida para uma instalação que reveste as paredes da estação de metro dos Aliados com um grito de guerra: "O Porto Não Se Vende". As intervenções patentes nas estações de metro dos Aliados, Campo 24 de Agosto, Trindade, Bolhão e, em breve, São Bento, têm curadoria de Francisco Laranjo e integram a primeira Porto Design Biennale, até 15 de Novembro. São o resultado de residências artísticas e workshops colaborativos, promovidos entre Maio e Junho de 2019, e que desafiavam uma outra resposta à pergunta: "O que são sistemas de design?", explica o designer gráfico, professor e investigador sediado no Porto. 

Nas estações do Campo 24 de Agosto e do Bolhão, tiram-se as máscaras que os profissionais "muitas vezes usam nas redes sociais", onde devem parecer sempre "criativos e positivos". Já na Trindade, a instalação no chão da parte exterior da estação liga as "entidades relacionadas com os Panama Papers" com sedes ou fachadas no Porto, para "tornar visível o invísivel". Em São Bento, vai surgir uma exposição que resulta de um mergulho nos arquivos noticiosos da Biblioteca Municipal do Porto, guiado pela designer Belle Phromchanya, uma das fundadoras do ACED, um instituto de design, arte e jornalismo em Amesterdão, na Holanda.

 

 

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