Um exército de robots nascidos de desperdícios

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Gran Sátrapa é um alter-ego porque o que importa não é a história do autor — ainda que o autor tenha uma história que valha a pena conhecer. O foco, pede o fotojornalista espanhol que mudou de vida no final de 2013, deve ser virado para as suas criações: robots com ar marciano, sempre numerados, com uma data de nascimento e um nome que não é dado ao acaso. Cada um deles tem uma história e carrega muitas vezes uma crítica, humor negro, uma mensagem. E todos foram burilados a partir de materiais que estavam condenados ao esquecimento ou a um qualquer caixote do lixo. O exército do artista espanhol viajou até à Galeria Cruzes Canhoto, na Rua Miguel Bombarda, no Porto. E irá em breve invadir lojas de design de autor de alguns museus nacionais. Ler o artigo completo.