A “escabrosa” história de uma mãe pela filha morta

Fotogaleria

"Vinde ouvir damas e cavalheiros a história escabrosa que em Lisboa se passou: uma mãe pela filha morta." O convite é feito pela Palmilha Dentada, companhia que, em co-produção com as Comédias do Minho, leva a cena "Maria! Não Me Mates, Que Sou Tua Mãe!", um ilustre drama de época assinado por Camilo Castelo Branco, cuja vida, convém que se diga, bem que dava um romance. Basta pensar que este singular livro foi escrito em apenas uma noite, num último esforço para conseguir pagar a mensalidade do quarto no Hotel Francês, no Porto. O ano é o de 1848 e a história leu-a Camilo nos jornais. O escrito salvou-o da bancarrota — apelo que se repete. "Que possa uma vez mais a triste história de Maria e sua mãe salvar artistas da bancarrota", propõe a sinopse. Para ver no vale do Minho entre 21 de Fevereiro e 24 de Março ou no Porto entre 11 de Abril e 5 de Maio. AR