Foi há 68 semanas. Henrique Capriles, o candidato da Mesa da Unidade Democrática à presidência da Venezuela, decidiu juntar à sua campanha uma nova arma: o Instagram. "A educação é a nossa bandeira!", declarou na legenda de uma fotografia que publicou nesta rede social, junto a crianças numa das muitas visitas a escolas que fez nos últimos meses. Capriles sabe o que o espera: derrubar um presidente no poder há 14 anos, um Chávez que apesar de se mostrar mais fraco (não só pela doença, mas pelas sondagens menos favoráveis que foram surgindo) se continua a afirmar como favorito. Este Domingo, dia 7, há 39 mil mesas de voto abertas e 139 mil militares nas ruas, para garantir que tudo corre bem. A favor de Hugo Cháves: a pobreza no país baixou. A favor de Henrique Capriles: a criminalidade voltou a subri. No momento do voto, pelo menos na cabeça dos mais de 86 mil que seguem o Instagram de @hcapriles, andarão também as 344 fotografias que Capriles (ou a máquina de campanha do candidato) publicou no Instagram. Não há dúvidas que, pelo menos na rede, a vitória é de Capriles. Lê mais sobre as eleições na Venezuela no PÚBLICO