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Este modo de seleção e de acesso não serve sequer os propósitos da frequência do ensino superior, pois não avalia as competências mais reclamadas.
Não há uma “boa solução” para os problemas da avaliação e do acesso ao ensino superior. Apenas há soluções que podem minimizar injustiças e, muito importante, influenciarem positivamente o sistema.
Estudo da DGEEC mostra uma tendência de subida das notas internas dos alunos nos anos da pandemia, o que mostrará que estas pouco dizem sobre a “real aprendizagem dos alunos”, alerta investigador.
Instituições temem que haja diminuição do número de candidatos devido à duplicação do número de provas de ingresso. Modelo proposto pelo Governo elogiado por quase todos.
Solução será testada num conjunto restrito de cursos ou de instituições de ensino. Quando for universalizada, reservará cerca de 2500 vagas para beneficiários do escalão A da Acção Social.
Faculdades têm de pedir duas provas de ingresso no mínimo. Agora, a maioria só pede uma que pode valer até 50% da nota final de acesso.
Não são apenas os exames que são inúteis, são também os cursos que constituem a modalidade mais frequentada no secundário. Inutilidade total? Não. São muito úteis às universidade e ao seu comodismo.
Directores e pais satisfeitos com modelo de conclusão do ensino secundário apresentado pelo Governo. Instituições de ensino superior não comentam por não conhecerem os pormenores da proposta.
O que se retira, para já, do apressado anúncio das mudanças é que elas procuram responder às distintas preocupações dos dois ministérios.